Nunca ninguém descarta os pormenores de quem gosta. O amor não permite esquecimentos, não permite desvalorizações. Não há altura definida para apelidar o amor disso mesmo, de encontrar o seu mais intimo e puro significado, apenas varia porque tudo é uma questão de perspectiva.
O amor é ouvir, é calar, é aquecer algo que nenhum bem material pode calar, ouvir e aquecer. Não há ninguém que diga que o amor é isto ou aquilo e tenha a certeza de que a sua definição é uma certeza universal. A incerteza caracteriza este sentimento que nem sabemos se chega a ser sentido mas na profunda incerteza encontramos a certeza de que precisamos, do que quer que isto seja, para viver.
O amor não é apenas gostar. Claro que gostar ocupa, provavelmente, 60% desse sentimento mas o carinho, o respeito, a dedicação, a preocupação e a entrega ocupam os restantes 40%. Não sou nenhuma perita nisto mas acredito que sem estes últimos 40% não há amor, há apenas uma identificação de personalidades.
Se eu soubesse falar de amor, escreveria um livro mas acho que o sinto de uma forma muito mais pormenorizada e brilhante do que o consigo descrever.
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